Os rumores da manhã se confirmaram. Hoje a Apple e a EMI anunciaram que todo o catálogo da gravadora passará a ser vendido sem DRM. Aquele discurso do Jobs dizendo-se contra o DRM era, afinal, uma antecipação deste acordo que estava por vir. Vitória, afinal. Esse pode ser o gatilho que faltava para que as outras geradoras de conteúdo sigam o exemplo e eliminem de vez o DRM.
A proposta da EMI/ Apple
Segundo o TechCrunch, as músicas serão vendidas a US$ 1,29, ou seja, 30 centavos de dólar a mais do que as músicas com DRM, estarão no formato AAC (proprietário da Apple) e codificadas em 256 Kbits/s, o dobro das faixas atuais. Quem quiser comprar o álbum inteiro, o preço não mudará, mas a qualidade será maior e livre de DRM, assim como os videoclipes.
A notícia realmente é uma vitória em direção ao que todos pedem: o fim do DRM. Segundo o Jobs há negociações com outras gravadoras e espera-se que até o final do ano 50% do catálogo da iTMS seja DRM-free. A EMI informa em seu pressrelease que músicas sem DRM serão vendidas futuramente em outras lojas on-line, mas que a Apple é sua primeira parceria.
DRM é restrição
No mundo digital as empresas tiveram que inventar um meio de evitar cópias ilegais de seus produtos. Criaram o DRM, que restringe a liberdade de quem compra músicas e filmes, a ser cliente para o resto da vida do mesmo fornecedor. Essa restrição é complicada pois se você foi sempre cliente da Apple e de repente resolve comprar o Zune (tem certeza?), todas as músicas compradas legalmente para o tocador da maçã ficam inválidos. Claro, aqui no Brasil não podemos comprar músicas da Apple, mas isso é só para termos uma idéia do problema causado. O início do fim do DRM está longe do ideal, mas já é um grande avanço.
Fonte: Techbits
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