sexta-feira, 22 de junho de 2007

A origem do mau (DRM)

Você se lembra dos discos de vinil?

Pois é, nem eu!

Brincadeira, mas você deve estar pensando:
"O que disco de vinil tem haver com DRM"?

A resposta e simples: Tudo!
Afinal deste os primórdios da indústria fonográfica, as gravadoras impõem condições para a execução das músicas.

Ainda não se convenceu?
Então aqui vai um exemplo retirado do Yahoo!

"Um consumidor americano descobriu que não tem permissão para tocar seus próprios discos de 78 rotações. A licença de uso dos fonogramas, fabricados em 1906, proíbe copiar a música ou o processo de fabricação. Mais ainda, proíbe o dono do disco de tocá-lo em casa caso o tenha comprado por menos de US$ 1.

Os esforços para manter o monopólio de obras e de tecnologia estão vivos desde os primeiros dias da indústria fonográfica. Damon Burke, um físico americano que aprecia discos antigos, comprou um disco de 78 rotações, prensado em 1906, com a peça Ave Maria de Gounod.

Em seu site pessoal, Burke analisa a licença de uso do disco e explica porque está legalmente impossibilitado de ouvi-lo hoje em dia. Seus comentários mereceram menção no site comunitário de notícias Slashdot.

Burke conta que, ao analisar melhor o disco, observou que o rótulo em um dos lados traz, em letras miúdas, os termos de uso, algo similar a uma EULA de software hoje em dia. A restrição mais importante e de mais destaque é, justamente, a que regula o preço de venda do produto. "No mundo de hoje, com todos esses processos judiciais da RIAA e mecanismos DRM contra cópia, é intrigante descobrir que a indústria fonográfica já empregava essas táticas na virada do século XX", diz Burke. O acetato foi prensado pela Victor Record Company.

Pela licença, Burke estaria impedido de tocar o disco em sua casa, pois o comprou por menos de um dólar. E, o que é pior, não tem para quem pedir uma nova licença caso quisesse.
"O aviso no rótulo não dá nenhuma informação sobre o que fazer caso eu seja pego com uma cópia não autorizada. Eu poderia contatar a Victor Record Company, mas eles foram vendidos para a RCA, que por sua vez foi adquirida pela GE, que na seqüência vendeu sua divisão fonográfica para a BMG, que por sua vez se fundiu com a Sony. Então, se eu contatasse a Sony para informá-los de que tenho uma cópia sem licença da Ave Maria de Gounod, tenho certeza de que eles simplesmente me mandariam apagar o MP3 do meu disco rígido. E, o que é pior, mesmo assim eu ainda posso ser processado", completa o físico com ironia.

A interessante descrição do caso está no site pessoal de Damon Burke, acessível pelo atalho dtmurl.com/asg."

Embora o referido disco não seja de vinil e sim de goma-laca, acredito que ao chama-lo de "Disco de vinil" não causara nemhum problema, pois são normalmente chamados de disco de vinil qualquer disco anterior ao CD, mesmo os de goma-laca!

Agora eu peso que me responda uma coisa:
O DRM esta ou não matando a música?

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