sexta-feira, 9 de março de 2007

Coréia do Sul quer etiqueta para robôs

O governo sul coreano começou a trabalhar na criação de um guia de éticas para definir como deve acontecer a interação entre pessoas e robôs.

O chamado "Estatuto de Ética de Robôs" está previsto para publicação ainda este ano e é responsabilidade de uma equipe de cinco especialistas, entre eles um escritor de ficção científica.

A robótica é uma preocupação do governo sul coreano, que identificou o nicho comercial como direcionador econômico e está investindo milhões de dólares em pesquisas.

Por conta deste tipo de investimento, o governo do país é conhecido por seu compromisso com a tecnologia, e a Coréia do Sul é uma das sociedades mais evoluídas tecnologicamente do mundo. Uma pesquisa veiculada recentemente pelas autoridades locais prevê que robôs poderão realizar rotineiramente cirurgias a partir de 2018, conforme noticiou o site BBC.

Para o Ministério de Informação e Comunicação da Coréia do Sul, cada residência deverá ter um robô entre 2015 e 2020, o que mostra a necessidade de uma cartilha a ser seguida. "Imagine se as pessoas passarem a tratar andróides como se as máquinas fossem suas esposas", declarou Park Hye-Young, da equipe de robótica do ministério. "Outros podem ficar viciados em interagir com estes, assim como muitos usuários de internet ficam viciados no mundo cibernético", cogitou.

A preocupação com o futuro da robótica e suas éticas não é exclusividade sul coreana. O governo inglês acredita que nos próximos 50 anos os robôs poderiam demandar os mesmos direitos que seres humanos. A European Robotics Research Network também está criando uma série de diretrizes para o uso de robôs, que deve ser divulgado em Roma em abril de 2007.


Fonte: Geek

Um comentário:

Luiz Claudio Eudes disse...

Acabei de me lembrar das Três Leis da Robótica!

Lembra do Filme "Eu, Robô"?

1ª lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inação, permitir que algum mal lhe aconteça.

2ª lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a primeira lei.

3ª lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.

Mais tarde foi introduzida uma "lei zero": um robô não pode fazer mal a humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos.

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