Na última terça-feira a Microsoft lançou um update para o WGA (Windows Genuine Advantage), com o objetivo de corrigir as últimas investidas que hackers sempre criam para o Windows. O WGA já causou muita controvérsia devido ao elevado número de falsos positivos, ou seja, pessoas com o sistema operacional original sendo classificadas como possíveis usuários de cópias piratas.
Um site, analisando o tráfego de dados ao se recusar a instalação deste update, notou que o programa envia informações à Microsoft como alguns dados do registro do Windows, a versão da ferramenta WGA e do sistema operacional, etc. A Microsoft diz que essas informações não são pra identificar quem não quer instalar o patch e sim para melhorar o software WGA.
Outras empresas já empregaram de artifícios parecidos para obter dados de seus usuários. Houve uma versão do iTunes que enviava informações à Apple com dados das músicas ouvidas. A Sony, através do seu polêmico rootkit, também recebia o playlist das músicas tocadas no PC por quem comprasse CDs com o seu selo.
Privacidade é uma questão crescente no mundo atual. As empresas querem saber o que os usuários estão fazendo em seus serviços, seja para melhorá-los, seja para combater fraudes. Mas esquecem de algo fundamental: avisar o consumidor que será monitorado. Os três casos acima caem exatamente neste problema. Esperto é o Google que todo mundo sabe que vigia a todos (Gmail, calendário, office on-line, busca...) e ninguém liga.
Fonte: Meiobit.com
Um comentário:
Como eu disse no post "Suspeito processa MS por questões de privacidade" quem confia na Micro$oft para manter a privacidade só pode ser muito inocente!
Postar um comentário