No que pode ser a primeira conseqüência favorável à carta aberta de Steve Jobs, diretor-presidente da Apple Inc., na qual pede o fim do DRM em músicas vendidas em lojas online, a canadense Puretracks decidiu seguir o conselho de Jobs e passou a vender músicas sem a tecnologia de proteção contra cópias.
Segundo Peter Nowak, do Financial Post, a Puretracks, baseada em Toronto, Canadá, anunciou ontem (21/2) que já está vendendo músicas em formato MP3 de selos independentes como Nettwerk Music Group, Independent Online Distribution Alliance e o inglês Beggar's Banquet sem tecnologia de gerenciamento digital de direitos (DRM) ou qualquer tecnologia que restrinja o modo como os arquivos musicais são copiados ou transferidos.
"O catálogo não protegido do site, que inclui artistas como The Barenaked Ladies e Sarah McLachlan, inicialmente conterá apenas 50 mil de seus 1,3 milhão de faixas, mas crescerá semanalmente, disse Alistair Mitchell, presidente e diretor executivo. As músicas poderão ser tocadas em aparelhos nos quais antes não funcionavam, tais como os iPods, da Apple Inc., e a oferta crescerá até incluir faixas de grandes gravadoras", escreve Nowak.
Nowak relata que a decisão da Puretracks veio em seguida à carta aberta do diretor-presidente da Apple Inc., Steve Jobs, dirigida às grandes gravadoras há duas semanas, na qual disse ser urgente a abolição do DRM para combater a pirataria e aumentar as vendas online de música.
"A carta de Jobs provocou diferentes reações dos grandes selos. Edgar Bronfman, CEO da Warner Music, disse que o argumento para a remoção do DRM era 'completamente sem lógica nem mérito'. Já a londrina EMI Group está explorando a suspensão das restrições DRM de sua música. A Warner, nesta semana, anunciou nova overta de compra da EMI", informa Nowak.
Mais detalhes no artigo completo de Nowak.Fonte: MacPress
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