Esta matéria vai na contra-mão e analisa duas tecnologias que efetivamente pertencem ao domínio dos Sistemas Operacionais e que são novidades no Windows Vista (ou em qualquer dos seus concorrentes): SuperFetch e ReadyBoost.
A tecnologia SuperFetch permite que aplicativos utilizados com freqüência, ou regularmente, sejam mantidos na memória principal para que carreguem de forma rápida. A diferença para os caches tradicionais está na pseudo-não-volatilidade: ao reiniciar o sistema, as informações não são perdidas. O Vista repopula a RAM com as informações nos momentos em que a CPU está ociosa. O resultado é que quando se precisa de um aplicativo, há boas chances de que este estará na RAM e carregará muito mais rápido do que se fosse necessário buscá-lo do HD.
Naturalmente, o SuperFetch exige que haja uma quantidade de memória RAM vaga suficiente para manter tais informações. Esse é um dos motivos pelos quais se recomenda ter pelo menos 1GB de RAM para rodar o Vista. Mas quem não uma quantidade enorme de memória e ainda assim usa vários aplicativos, a Microsoft trouxe também a tecnologia ReadyBoost.
O ReadyBoost permite utilizar (quase) qualquer dispositivo de armazenamento USB baseado em memória flash como se fosse memória RAM. Basta conectar na USB sua memory-key ou pen-drive e informar o Vista para utilizá-la de tal forma. O sistema manterá então neste dispositivo as informações sobre os aplicativos. Como uma memória flash ainda é substancialmente mais rápida que o HD (mas mais lenta que a RAM, diga-se), há ganhos de desempenho.
Para mim, é nisto que um Sistema Operacional tem que inovar. Oferecer desempenho e abstração de hardware para os fabricantes de aplicativos. E nisto, aparentemente, a Microsoft realmente está inovando (é claro que alguém ainda vai comentar que os recursos já existiam desde 1947 em um ENIAC da vida e que a MS roubou tudo).
Fonte: Geek42.org
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